quinta-feira, abril 25, 2013

orgulho

Postado por Camilla Bazzanella 3 comentários

Já perdi a conta de quantos cenários, quantos diálogos montei em minha mente. Perdi a conta de quantas vezes imaginei sobre o que a gente ia falar, sobre tudo que você me contaria e que eu contaria a você. Mas existe aquela coisinha irritante chamada orgulho e aí a gente fica nessa de "vou esperar você vir falar comigo" porque, vamos ser sinceros, nenhum de nós quer dar o braço a torcer e dizer aquele "Oi" que tá preso na garganta. E acredite, não é por nada não, mas eu estou esperando que você dê o primeiro passo. Estou cansada, cansada de tentar, de falar, de correr atrás. Chegou a minha vez de ter alguém batalhando por mim. Eu quero que você venha puxar conversa, que diga babaquices pra me fazer rir. Eu preciso disso. Preciso sentir, pelo menos uma vez, que tem alguém querendo a minha atenção. Então engole esse orgulho e fala comigo, vai.

quinta-feira, abril 18, 2013

carta pra você

Postado por Camilla Bazzanella 2 comentários

Tenho problemas demais pra começar uma lista aqui, mas eu só queria te dizer que também tenho muita coisa boa. Sério. Sei que às vezes posso parecer meio louca, meio fechada, sei lá. Mas eu prometo que isso é só coisa de momento. Assim que você me conhecer de verdade, que eu te deixar passar por todas as barreiras que acabo construindo inconscientemente, você não vai se arrepender. Mesmo. Não desiste de mim, por favor. Tenho esperado por alguém como você há muito tempo e agora que você finalmente chegou, eu não sei como reagiria a te perder. Só Deus sabe o quanto eu preciso de amor, de amar. Então não vai embora, tá? Eu juro que sou diferente do que você vê agora. Só preciso de tempo pra provar isso.

sexta-feira, abril 05, 2013

recomeço

Postado por Camilla Bazzanella 1 comentários

Era como se uma parte dela que estava adormecida há tempo demais finalmente retornava à vida. Parecia que o ar invadia seus pulmões após tempo demais segurando a respiração. Doía de tão bom, de tão repentino, chegava a ser assustador. Mas era um medo que ela sabia que podia enfrentar. As cores eram mais vivas, os sons, mais intensos. Mas nada se comparava à sensação que surgia em seu peito quando ele estava ali. Um calor, uma palpitação. Ela não fazia ideia do que estava acontecendo consigo mesma, mas agarrou-se àquela sensação com todas as forças, como se dependesse daquilo para sobreviver. E talvez dependesse. Apesar de saber que aquilo poderia não durar, ela permitiu-se aproveitar o momento. Havia tempos que não sabia o que era gostar de alguém. O fogo dentro de si queimava, crepitava, ardia. Ele roubava sua atenção completamente, e quando suas mãos finalmente se tocaram ela soube que dessa vez seria diferente. Faíscas. Um show de fogos de artifício. Um sorriso, um olhar, e ele compartilhou que lá no fundo seu próprio fogo também começava a queimar, crepitar, a arder. E por enquanto, era tudo que realmente importava.
 

Confissões Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos